segunda-feira, 31 de maio de 2010

escuro

no escuro desse quarto não te vejo, apenas sinto você. Enquanto fecho os olhos pra te imaginar, sua pele vem me aquecer, sua boca se encontra com a minha e a beija longamente. Sintos suas mãos a me percorrerem, sua respiração ofegante me arrepia. Ouço sua voz mansa a me falar bobagens enquanto te mapeio com as minhas mãos. Suor que se junta e nos faz colar, nossos corações batem no mesmo ritmo, acelerados e loucos. Desenho seu traços com meus dedos, como canetinha em papel branco. Tudo se mistura, peles, mãos, cabelos, braços, bocas e suores. Tudo se funde criando uma só pintura nessa tela que é essa cama branca. Quando o dia traz a luz pra iluminar, percebo a linda pintura que fizemos, colorida e cheia de luz.

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