terça-feira, 5 de novembro de 2013
E o que seria da vida sem os pequenos caprichos?
Sem o banho de chuva em plena terça feira na Paulista?
A cerveja irlandesa que custa caro, mas que é deliciosa, aos sábados à tarde?
O criado mudo em pátina antigo que destoa de todo o resto, mas que dá um charme todo especial ao seu quarto?
A comida mexicana para brindar à sexta tão esperada?
O tênis customizado que você simplesmente se apaixonou quando viu?
A atitude de se negar a atende o telefone quando assiste a um filme?
Parar cinco minutos na correria do seu dia tão atribulado, para ouvir sua música favorita?
Deixar o celular no silencioso na hora do almoço, mesmo vendo que seu chefe liga insistentemente? Afinal ele tem que aprender a respeitar horários, certo?
Comer mais um pedaço de torta de chocolate mesmo sabendo que está fugindo do seu regime?
A vida é tão repleta de deveres, de responsabilidades e espera tanto de nós, se não formos nós a dar um colorido, uma leveza e um toque de sensibilidade, seremos tragados pelo que esperam e exigem da gente. Seremos engolidos pelo mundo e não viveremos plenamente nossa vida. Vai ficar um gosto de “não vivi” na boca. E ele tende a ser amargo.
Cabe a nós dizer não, sim, talvez de acordo com o que de fato queremos. Se não fizermos isso, sempre haverá alguém pra fazê-lo e, com quase toda certeza do mundo, não iremos gostar do resultado.
Cida 13/09/13
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